POESIA VENEZUELA PALESTINA

FAIXA DE GAZA Nos recreios da escola pintava sempre uma briga pra divertir a galera. aí eu riscava no chão uma linha e gritava "qué briga pisa aqui!". E abria-se logo um círculo de plateia para os brigões, mas às vezes era "richinha", coisa pouca para uma briga. Então eu riscava a linha no chão  e gritava: "qué apanhá pisa aqui"... E sem saber nada de guerras nem de Oriente Médio, eu tinha inventado a "faixa de gaza". ANTONIO CABRAL FILHO/RJ

  uma poesia pra faixa de gaza Entulho de Carne Fria O prédio foi rasgado, não desabou — foi executado. Cada coluna, uma fratura sem anestesia. Cada parede, uma lâmina seca. O concreto estilhaçou como os ossos de quem esperava por abrigo. Ferros expostos — como nervos arrancados sem perdão. Sem tinta. Sem proteção. Sem poesia. A barbárie veio sem grito, porque já tinham ensinado que chorar não adianta. Poeira virou pele. Escombro virou legado. A cidade seguiu em frente, com a ruína presa nos calcanhares.   Chico Canindé/PA

¡PALESTINA! Madre de tus hijos, y también de otros hijos, protectora de tu estirpe, y de los que vinieron a ti. Diste amor y solidaridad, querías unidad y amistad, tierra abnegada y solidaria, tu cariño, se hizo páramo, no escucharon tu voz, ni tu abrazo fraterno, que rodó en pedernales, de odio y de ingratitud. Tu abrazo maternal, no alcanzo a la ambición, del ultraje y el despojo. Avasallamiento y usurpación, es la canción del occidente, donde las bestias del poder, ande saciar su sed de sangre, de tus hijos, de tus niños, tus mujeres y tus ancianos. Sangre que riega la tierra, la impotencia del cielo, ante el artero genocidio, frente al cruel holocausto, que cubre la Franja de Gaza, el instinto asesino del inquilino, es destruir toda Palestina, sepultar la Madre Patria, euforia del imperio occidental, alegría de esbirros homicidas. ¡No perecerás Palestina! Tu gloria, vistió a otros hijos,   frutos que surgen en el mundo, y pronto será canción universal, por tu Independencia y li...